Os pesquisadores sabem que os genes contribuem para o autismo desde a década de 1970, quando uma equipe descobriu que gêmeos idênticos geralmente (e não sempre) compartilham a condição. Desde então, os cientistas vêm acumulando potenciais causas genéticas para o autismo, um processo que as tecnologias de decodificação de DNA aceleraram na última década.
À medida que este trabalho progrediu, os cientistas descobriram uma variedade de tipos de alterações genéticas que podem estar subjacentes ao autismo. Quanto mais cientistas investigam o DNA, mais intrincada parece ser sua contribuição para o autismo.
Como os pesquisadores sabem que determinados genes contribuem para o autismo?
Desde o primeiro estudo sobre gêmeos de autismo em 1977, várias equipes compararam as taxas de autismo em gêmeos e mostraram que o autismo é altamente herdável. Quando um gêmeo idêntico tem autismo, há cerca de 80% de chance de o outro gêmeo também. A taxa correspondente de gêmeos fraternos é de cerca de 40%.
No entanto, a genética claramente não representa todo o risco de autismo. Os fatores ambientais também contribuem para a condição. Alguns fatores de risco ambiental para o autismo, como exposição a uma resposta imune materna no útero, infecções gestacionais ou complicações durante o parto, podem atuar juntamente com fatores genéticos para levar ao autismo ou intensificar suas características.
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