sábado, 29 de fevereiro de 2020

Hoje é o dia mundial das Doenças Raras


Hoje lembramos o Dia Mundial das Doenças Raras.


Você sabia que quase 80% das doenças raras são de origem genética? E no Brasil temos aproximadamente 13 milhões de pessoas sofrendo com essas patologias, enfrentando diversas dificuldades para conseguir diagnóstico e tratamento adequados.

Para uma doença ser considerada rara ela precisa afetar menos de 1,3 pessoas a cada 2 mil. Hoje são catalogadas entre 7 a 8 mil doenças raras no mundo.










terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

29 de fevereiro: Dia mundial das Doenças Raras 2020

O dia mundial das Doenças Raras ocorre no último dia de fevereiro de cada ano. O principal objetivo da data é sensibilizar o público em geral, profissionais da saúde e autoridades sobre as Doenças Raras e seu impacto na vida dos pacientes que convivem com elas.
Entre as doenças raras estão a fenilcetonúria, gangliosidose, doença de Gaucher, mucopolissacaridoses, atrofia muscular espinhal, esclerose lateral amiotrófica, doença de Crohn e síndrome de Williams, entre outras. 80% das doenças raras têm origem genética, enquanto outras são resultado de causas autoimunes, degenerativas e proliferativas.
Uma doença é definida como rara quando afeta menos de 1 a cada 2 mil habitantes. No entanto, se somarmos as mais de 6 mil doenças raras existentes, o número de pessoas acometidas pode ser muito grande. Sabe-se que 1 em cada 20 pessoas viverá com uma doença rara em algum momento da vida.
Apesar disso, ainda não há cura para a maioria das doenças raras e muitas não são diagnosticadas ao longo de toda a vida. O dia das Doenças Raras busca melhorar o conhecimento entre o público em geral sobre estas condições, ao mesmo tempo em que incentiva os profissionais da saúde, pesquisadores, indústrias e gestores a abordarem e entenderem as necessidades das pessoas que convivem com tais doenças.
O primeiro dia das Doenças Raras foi comemorado em 2008, em 29 de fevereiro, uma data rara que acontece apenas uma vez a cada quatro anos. Desde então, esta data passou a ter lugar no último dia de fevereiro, um mês conhecido por ter um número raro de dias. A campanha começou como um evento europeu e se tornou mundial, com a participação em mais de 90 países em todo o mundo em 2018.
A qualidade de vida dos pacientes com estas doenças é afetada pela falta ou perda de autonomia devido aos aspectos crônicos e progressivos que a doença pode trazer. Além disso, muitas vezes não existe cura efetiva e, devido à raridade do quadro, a jornada para se chegar a um diagnóstico definitivo pode ser muito longa. Isso geralmente resulta em pesados ​​encargos psicossociais e financeiros para as pessoas acometidas e seus familiares.
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Embora os indivíduos com doenças raras e suas famílias ainda enfrentem grandes e numerosos desafios, alguns progressos estão sendo feitos. A abordagem mais abrangente das doenças raras conduziu ao desenvolvimento de políticas de saúde pública em diferentes países. No Brasil, a Política Nacional de Atenção integral às Pessoas com Doenças Raras está em implementação desde a publicação da portaria nº 199, de 30 de janeiro de 2014, e vem desde então sendo progressivamente incorporada às práticas do Sistema Único de Saúde.
Ganhos importantes também continuam a ser obtidos com o aumento da cooperação internacional no campo da pesquisa clínica e científica, bem como com o compartilhamento do conhecimento sobre este grupo de doenças entre profissionais e pesquisadores clínicos. Ambos os avanços levaram ao desenvolvimento de novos procedimentos diagnósticos e terapêuticos e à descoberta de novas doenças raras. No entanto, o caminho à frente é longo, com muito trabalho a ser feito. 
Lembre-se, há raros entre nós!

Bibiana Mello de Oliveira
Médica geneticista no Hospital da Criança Santo Antônio da Santa Casa de Porto Alegre e no Hospital São Lucas da PUC-RS.

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Dia da conscientização da Anosmia

O Dia da Consciência de Anosmia é um dia para divulgar a Anosmia , a perda do olfato, e acontece todos os anos em 27 de fevereiro.
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Os proponentes deste evento sugerem que, uma vez que existem relativamente menos dificuldades visíveis e práticas associadas a distúrbios olfativos do que a deficiências visuais ou auditivas, a natureza da disfunção olfativa e suas consequências para a segurança e qualidade de vida de um indivíduo não são amplamente compreendidas. 
O Dia da Consciência de Anosmia visa expor essa situação, incentivar o desenvolvimento de tratamentos bem-sucedidos e informar o público em geral sobre o sério impacto que a anosmia pode ter na vida de uma pessoa
Os pacientes com anosmia demonstraram ser suscetíveis a situações perigosas, como vazamentos de gás, incêndios, vapores químicos perigosos e ingestão de alimentos estragados. Além disso, pessoas com perda de olfato também podem ter dificuldade em comer devido à estreita relação entre olfato e paladar. Os estudos também indicam que alguns indivíduos desenvolvem depressão em resposta a sentimentos de isolamento social e uma conexão reduzida ao prazer, emoção e memória.
Embora os mecanismos moleculares subjacentes à olfação tenham sido estudados em detalhes consideráveis, a base genética molecular da anosmia congênita isolada é pouco abordada. Casos familiares específicos com vários tipos de herança foram descritos. Até agora, poucas variantes subjacentes à anosmia congênita isolada foram relatadas nos genes PROKR2, PROK2, CNGA2 e TENM1.
A forma sindrômica mais amplamente investigada da anosmia congênita é a síndrome de Kallmann, que é caracterizada por hipogonadismo hipogonadotrófico com anosmia ou hiposmia.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Cartilha informativa sobre Doença Falciforme

Está disponível no site do TELESSAUDE-RS uma cartilha sobre doença falciforme.

A doença falciforme é uma hemoglobinopatia de característica autossômica recessiva,na qual há uma alteração na estrutura da hemoglobina (Hb), desencadeada por uma mutação no gene da β globina da hemácia.  Tem maior frequência nos povos de origem africana, mas pela miscigenação encontrada no Brasil não pode mais ser considerada uma doença exclusiva da população negra.

No Brasil, atualmente, estima-se que a prevalência varie de 60.000 a 100.000 casos. Na Bahia, onde a proporção de negros é maior, a doença pode atingir 1:650 nascidos vivos. No Rio Grande do Sul, a incidência é de 1:11.000 nascidos vivos.

Acesse abaixo a cartilha disponível no site do Telessaude/RS e saiba mais sobre a doença falciforme!



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